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Hora de Ler: As Chamas do Paraíso (A Roda do Tempo #5) - Robert Jordan


Olá leitores e leitoras do Tedio, tudo bom?

Depois de 500 anos estou aqui voltando com o ‘Especial Surpresa da Roda do Tempo’ – que no caso é uma dupla surpresa, por ele ainda existir – e venho trazer a vocês a resenha do quinto livro da saga de Robert Jordan.

Caso tenha caído de paraquedas nessa resenha e queira saber mais sobre a série, ou se você gostaria de ler as outras resenhas, clique aqui.

Depois de uma perigosa jornada ao Deserto Aiel, Rand se consagrou como Aquele Que Vem Com a Aurora, conforme profetizado por seu novo povo. Ter um exército de homens e mulheres extremamente hábeis na batalha deveria ser uma vantagem, mas, conforme se apega aos novos aliados, o Car'a'carn, chefe dos chefes, se sente cada vez mais vulnerável às tramas de seus inimigos.

Enquanto isso, Nynaeve e Elayne perdem aliadas importantes e ganham uma poderosa inimiga. Após a expulsão de Siuan Sanche da Torre Branca, as duas Aceitas devem tentar encontrar as poucas Aes Sedais que continuam fiéis à sua causa. Porém, Moghedien está à espreita, determinada a capturar Nynaeve em sua teia.


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Resumindo de uma forma bem restrita, esse livro se divide em dois arcos principais:
  • Rand (+ Moiraine, Mat, Egwene) conduzindo os Aiel para fora do deserto para ter que enfrentar um clã desses guerreiros que não aceitou bem a nova condição dele (observação/spoiler: aparentemente o Rand se encaixa no papel de messias em todas as profecias existentes dos livros);

  • Nynaeve (+ Elayne) tentam voltar para a Torre Branca, descobrem do  babado que aconteceu no livro anterior, tentam achar as Aes Sedai dissidentes e pegam carona em um circo itinerante (pois é)... isso tudo com a Moghedien querendo no mínimo matar as duas. (vou incluir nesse arco os PoV’s de personagens na Torre Branca e das dissidentes).

Ainda temos dois arcos menores: os Abandonados, tramando contra o Rand e tentando puxar os tapetes uns dos outros; e a Morgase, que finalmente acordou pra vida.

Nesse livro acho que dá pra sentir que o ritmo está aos poucos desacelerando. Ele sofre dos problemas de sempre, que já comentei outras vezes, mas a coisa mais estranha é que não tem sequer um PoV do Perrin nesse livro. Acho que o Jordan resolveu dar férias pro lobinho de Dois Rios (e ele mereceu depois daquele caos todo do livro passado).


Tirando esses problemas e a falta do Perrin, a escrita continua com o selo Robert Jordan de Qualidade™. Como sempre o ponto alto aconteceu no final do livro, que inclusive tem belo de um baque. Muito obrigado, Jordan, ninguém precisava daquilo...


O momento ‘Vou dar um tiro na cara do RJ (parte 5 de 14) é o “arco” da Nynaeve no circo itinerante em geral. Até que foi interessante as garotas se misturando desse jeito, mas ficou um pouco cansativo. Até a Nynaeve (que eu amo de paixão) conseguiu me irritar nesse livro.





Depois dessa demora, posso confirmar que a resenha do sexto livro já está prontinha e deve ir pro blog dentro em breve (spoiler: é em vídeo. Não se distraiam com minha beleza).

Os volumes estão sendo publicados pela Intrínseca, disponíveis nos formatos físico e digital.

Para comprar:


Até a próxima, queridos (as)!
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