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| Capa da edição brasileira |
Olá, leitores do Tédio!!
Aqui estou, como prometido, para resenhar o primeiro livro da “saga” Duna. Ah, o livro fez 50 anos em 2015!!
Parabéns pra ele!!
O livro conta a história de como Paul Atreides (e sua Família) acabou tendo que morar em Arrakis, como se envolveu com os
moradores nativos, os Fremen, e como se tornou no Muad'Dib. Traições, movimentos políticos e religiosos, doutrinas secretas,
conspirações, planos dentro de planos dentro de
planos (algo bem frequente na série) e deserto, muito deserto.
Por ordem do imperador do Universo conhecido, a casa Atreides deve
deixar o planeta Caladan para cuidar de Arrakis. Esse Saara em nível global seria algo insignificante se não fosse pela
melange, uma especiaria retirada das areias que aumenta o tempo de vida de uma
pessoa. Arrakis é a única produtora da especiaria no universo, e
não é possível sintetizá-la.
Após a chegada em Arrakis, os eventos começam a se agrupar de pouco em pouco, começam a formar
uma bola de neve (ou areia) tão grande que o curso da humanidade e da
história foi mudado para sempre.
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Caaaara, esse livro… Que insanidade. Acho que eu “ouvi falar” sobre ele quando eu estava fazendo vários nadas no Reddit. Dei uma olhada em resenhas, no Goodreads e no
Skoob, resolvi ler. A história me prendeu, fui pro segundo, terceiro
etc, até o sexto, e fiquei de ressaca literal por séculos.
A história é ótima mas não quer dizer
que seja para todos os gostos. Às vezes rola uma imersão bem forte na filosofia ou política, e tem gente que não curte isso.
Inclusive, a série é permeada por quatro pontos principais:
Ecologia, Política, Religião e Filosofia.
Sim, ecologia é um ponto forte, principalmente no primeiro
livro: diversas reviews citam Duna como o “primeiro romance ecológico”, porque Herbert fala sobre diversos
assuntos referentes, como ecossistemas artificiais.
Duna foi premiado com o Hugo e o Nebula Awards , em 1965, como o melhor
livro do ano. É considerado o livro de ficção científica mais vendido do mundo, e como eu falei
na visão geral, ele abriu portas para o Sci-Fi
assim como O Senhor dos Anéis abriu portas para a Fantasia.
Existem adaptações para as telas: David Lynch fez um filme
em 1984 (não exatamente bem recebido pela crítica). Anos antes, o cineasta Alejandro Jorodowski tentou fazer uma
adaptação extremamente épica… e lisérgica, digamos assim: queria chamar Mick
Jagger e Salvador Dalí para atuarem, e colocar Pink Floyd na
trilha sonora. Infelizmente (ou felizmente?) ele não conseguiu executar esse projeto maluco.
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| Bem espalhafatoso, né |
Existem adaptações para a televisão, também: em 2000, o canal norte-americano Sci-Fi
fez a minissérie Frank Herbert's Dune, contemplando os
três primeiros livros.
É isso aí, pessoal.
Espero que vocês venham a ler e gostar dessa pérola do Sci-Fi!! Logo mais estarei escrevendo sobre Messias de Duna, o
segundo livro. Até logo!!
O livro, no Brasil, atualmente é vendido pela Editora Aleph nos formatos físico (nas livrarias de todo o Brasil) e digital (Amazon, Kobo e
Saraiva). A primeira tradução brasileira, publicada pela Nova
Fronteira, pode ser encontrada em sebos.
