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Hora de Ler: Alice no País das Maravilhas - Lewis Carrol


Um clássico indispensável para todos, incrívelmente divertido, cheio de coisas impensáveis (e muito doido), basicamente isso é Alice no País das Maravilhas.

Finalmente li esse clássico odiado por muitos amado por todos, o que me chamou a atenção foi a capa extremamente colorida e bem feita, confesso que li com um pé atrás pois já haviam me falado que era sem sentido e chato, decidi conferir e NOSSA!!!!!!!!!!!!!!! Amei muito o livro.

Alice é uma menina muito criativa, que adora sair com as irmãs e brincar na margem de um lago, eis que um dia, subitamente ela avista um coelho entrando num bosque próximo e decide seguir o bichano, daí que começam todas as viagens da menina, primeiro ela sai num buraco que ninguem sabe s é muito fundo ou se a queda é lenta, e nas paredes do buraco há LIVROS! É tanta "viagem" que fica difícil imaginar essas loucuras, mas o livro é devidamente ilustrado o que ajuda a entender essa loucura toda.

Você começa sem entender muito bem o que está acontecendo, se sente na pele de Alice, querendo saber o que se trata ali nquele mundo, e o que espera por ela. Chegam a ser bizzaros os eventos que acontecem no País das Maravilhas, coisas que desafiam a lógica e é justamente por isso que o livro se torna especial, não são aqueles exageros, são coisas sutis do cotidiano mas de um jeito que ninguem nunca viu ou imaginou.
Por exemplo, objetos falam, tem um gato que desaparece toda hora, uma rainha esquisofrênica que manda cortar a cabeça de todos, e um chapeleiro maluco que vive tomando chá da tarde.

Uma das passagens mais confusas da obra com certeza é o jogo de criquete, que consegue ser mais louco do que o criquete mortal de Douglas Adams no Guia o Mochileiro! Cartas viram arcos, ouriços viram bolas e flamingos... OS TACOS! É hilário a rainha brigando durante o jogo, as peças se movendo e sendo impossível jogar alguma coisa no campo.

Outra parte legal é quase no final quando Alice conversa com a Tartaruga-Falsa, usada para fazer sopa de tartaruga-falsa. Quase enloqueci quando vi que eles preservaram os Dodôs (espécie de ave pre histórica) no livro achei muito maneira essa sacada.
A maior surpresa fica no final, que é revelado onde fica o País das Maravilhas, é tão óbvio que chega a dar um pouco de raiva mas CLARO que nao irei dizer senão estraga a leitura.

Em 2010 teve uma adaptação (mais uma) da Disney, com Jhonny Deep fazendo o chapeleiro e ficou bastante fiel ao livro, também surgiram clipes com a temática, com versões mais popzinho na voz de Avril Lavigne e essa aqui abaixo pelo duo eletronico Dougal & Gammer muito mais legal e com mais coisas a ver.



Nem precisa dizer que recomendo demais o livro, apesar de ser "CLÁSSICO" não se assustem que a linguagem é mais atual do que esses livros novos de vampiro fosforescente (nada contra se me entendem), até crianças podem ler de tão agradável que a obra é.
Uma pena ser tão pequeno, poreeeeeeeem já fiquei sabendo que há uma continuação e claro que vou compra-la. Esse inclusive é parte de um dos lançamentos da Martin Claret.

Sobre o Autor


Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewis Carrol (seu pseudônimo), (Daresbury, 27 de janeiro de 1832 — Guildford, 14 de Janeiro de 1898), foi um romancista, poeta e matemático britânico.

Lecionava matemática no Christ College, em Oxford, e é mundialmente famoso por ser o autor do clássico Alice no País das Maravilhas e os poemas presentes neste livro, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira literária, são considerados por críticos, em função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.

A história de Alice no País das Maravilhas originou-se em 1862, quando Carroll fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos na época) e as suas duas irmãs, sendo as três filhas do reitor da Christ Church. Ele começou a contar uma história que deu origem à atual, sobre uma menina chamada Alice que ia parar a um mundo fantástico após cair numa toca de um coelho. A Alice da vida real gostou tanto da história que pediu que Carroll a escrevesse.

Fiquem ligadinhos que essa semana farei sorteio de um exemplar do livro, como dito no In My Mailbox 3!!!!

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol, é composto por 160 páginas, distribuído pela Editora Martin Claret e a venda em todo Brasil.
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