Olá, leitores e leitoras do Tedio, tudo bem?
Aproveitando que abril está chegando e com ele o sexto
volume de A Roda do Tempo, já intitulado como “O Senhor do Caos”, vamos
adiantar um pouco o ‘Especial Surpresa’. Com vocês, o review de A Ascenção da
Sombra! Caso deseje informações sobre a série em geral, clique aqui.
Os lacres de Shayol
Ghul enfraquecem, e o Tenebroso avança. A Sombra se ergue para encobrir
definitivamente a humanidade.
Em Tar Valon, Min tem
visões de um destino terrível. Será o fim da Torre Branca? Em Dois Rios, os
Mantos-brancos caçam o homem de olhos dourados e o Dragão Renascido. Em
Cantorin, junto ao Povo do Mar, A Grã-lady Suroth vislumbra o retorno dos
exércitos Seanchan ao continente. Enquanto na Pedra de Tear, o Lorde Dragão
planeja seu próximo passo e ninguém será capaz de prevê-lo. Nem a Ajah Negra,
as nobres de Tairen ou as Aes Sedai, nem mesmo Egwene, Elayne e Nynaeve.
Declarado o escolhido
da antiga profecia, Rand al’Thor, o Dragão Renascido, precisa seguir em frente
e cumprir seu destino: proteger o mundo do retorno do Tenebroso.
~
Após os acontecimentos em Tear, no final do terceiro livro,
Rand & cia. ficam por um tempo na cidade, até que um ataque de Trollocs e
outros seres da Sombra fazem ele tomar uma decisão que seja inesperada para
inimigos e mesmo aliados. A partir daqui novamente o grupo se divide mais uma
vez:
- Rand, Mat, Moraine e Lan, e Egwene vão para o deserto Aiel, lar do povo Aiel, devido a ligação entre eles que foi citada no final do terceiro livro;
- Nynaeve e Elayne vão para a cidade de Tanchico para investigar atividades da Ajah Negra;
- Perrin e Faile vão para Dois Rios após ele descobrir que o lugar estava infestado de Mantos-Brancos procurando por ele e Rand;
- Ainda há uma quarta “linha” baseada em Tar Valon, com PoVs focados na Min e na líder das Aes Sedai.
Este é o primeiro livro onde a Equipe Dois Rios™ não se
encontra novamente no final, e isso é algo interessante porque essa
característica de ‘todo-mundo-junto-no-final’ já estava ficando um pouco
manjada. Os núcleos, digamos assim, assim como cada personagem, ganham mais
independência e espaço para crescer.
Também há espaço para introduzir cultura (os Aiel, por
exemplo), política (alguns PoVs contendo informações sobre nações,
cidades-estado etc), mitologia e mais um pouco de ‘Previously on Wheel of Time’
meio desnecessário.
Falando em desenvolvimento de personagem, esse livro parece
ter sido o pontapé inicial para um desenvolvimento mais profundo para o Perrin
e (principalmente) para o Mat. Estava ficando um pouco chato eles ficando à
sombra do Rand. Apesar do Perrin ter tido mais espaço para brilhar o Mat também
teve sua “chance”, digamos assim.
O núcleo das Aceitas (Nynaeve e cia.) foi ótimo; teve
bastante ação (e teve a Nynaeve sendo maravilhosa de novo). O núcleo Tar Valon
também mostra um lado mais humano das motivações e atividades da Torre, não
exatamente no bom sentido. A questão da Egwene ter ido com Rand para o deserto
Aiel também a ajudou no desenvolvimento, semelhante ao caso do Perrin.
Apenas infelizmente tenho que comentar sobre a frase da
sinopse sobre a Grã-Lady Seanchan. Ela quase não aparece no livro. Não entendi
porque ela apareceu na sinopse, mas tudo bem.
Momento ‘vou dar um tiro na cara do Jordan’ (parte 4 de 14)!
O ‘previously on WoT’ está começando a ficar cansativo. Eles ficam mais no
começo do livro, parece que demora meses para o ritmo pegar mais velocidade.
Eles não estragam a qualidade da obra, é apenas essa questão do peso mais no
início do livro.
Relembrando que todos os livros até o sexto foram publicados
pela Intrínseca em formatos físico e digital, disponíveis nas melhores lojas do
país.
Até o próximo review!!