Hora de Ler: Oblivion Song #1

Olá galerinha, tudo bem com vocês? Hoje é dia de HQ por aqui, com o primeiro volume de uma aclamada série lá fora vamos ver se é boa mesmo?!

Anos atrás, 300 mil habitantes da Filadélfia foram transportados para Oblivion, uma nova dimensão aterrorizante que surgiu de forma inexplicável e destruiu áreas da cidade. Os desaparecidos tentam sobreviver enfrentando seres monstruosos em um ambiente inóspito e atordoante, marcado por raros momentos de calmaria.

O governo investiu muitos recursos em incursões para resgatar as vítimas, mas depois de dez anos as buscas foram encerradas. Mesmo lamentando a perda de entes queridos, a vida seguiu seu curso para grande parte da cidade, e monumentos, memoriais e museus foram erguidos em homenagem aos que se foram.

No entanto, se depender do cientista Nathan Cole, ninguém vai ficar para trás. Nathan desenvolveu uma tecnologia extremamente instável que lhe permite visitar Oblivion todos os dias. Ele arrisca a própria vida em viagens solitárias, perigosas e muitas vezes infrutíferas na tentativa de resgatar sobreviventes. Cada vez que volta de lá, se mostra mais determinado.

Mas o que Nathan procura? Por que não consegue resistir ao chamado de Oblivion, à canção silenciosa de um mundo prestes a ruir e a levá-lo junto?

Eu simplesmente amo histórias ambientadas em cenários pós apocalípticos esse sendo um dos motivos para me interessar até então, mas já adianto que me decepcionei um pouco já nesse primeiro volume da série.

Vamos por partes. A ideia/concepção da história são interessantes, o problema foi seu desenvolvimento aliado aos desenhos que sim, são de extrema importância por aqui. Começamos por ter uma dimensão muito "aleatória" a qual foca no bizarro, logo os monstros quanto mais "monstruosos" melhor segundo o conceito do autor porém isso não foi visto como um acerto por mim, leitor, pois fica praticamente impossível distinguir criatura de cenário ou até mesmo personagem complicando o entendimento final do quadro em questão.

Ainda em relação aos desenhos, muitas vezes o mesmo personagem é retratado em quadros seguidos mas de formas totalmente distintas novamente atrapalhando a interpretação nos fazendo rever aquilo com mais calma e muitas vezes relendo a página para se situar no ambiente caótico que é essa HQ. O excesso de cores (e ainda mais sendo escuras) é outro fator que não ajudou nem um pouco na avaliação final. O traço é estranho, tem cores demais e percepção de menos.

O plot é digno de um filme de ficção científica tanto que em breve será produzido um, mas no geral fiquei com uma sensação de vazio principalmente ao finalizar a HQ com poucas revelações, muitas perguntas além de pensar estarem faltando páginas pois acabou de repente. Não tem nada de tão engenhoso assim como um Black Hammer da vida mas espero que isso melhore no segundo volume que em breve estarei conferindo.