Aviso: Esse texto é de cunho pessoal, não é resenha de nenhum livro, mas irei falar deles no decorrer da narrativa. Vamos ao que interessa.
Trintei galera! Para ser mais exato estou com 31 anos no momento de escrita
desse textinho, e quem me acompanha nesse blog desde 2011+- pode se considerar
íntimo, ou até quem veio depois afinal esse espaço embora fale de livros é a
minha opinião pura, sincera e sem filtros.
Cheguei nessa conclusão por um motivo: um incômodo ao ler meus tão queridos
Young Adult's.
Isso começou pouco depois da pandemia 2022 +- onde nenhum lançamento me
empolgava, eu já não tinha mais aquela sede de acompanhar a Harper Teen, Simon
Teen e outros selos até então maravilhosos, e na época eu culpava muito o
tiktok por criar trends até na literatura (a primeira vítima foi a Intrínseca
caindo na armadilha enemies to lovers a qual não suporto) só que decidi
investigar mais a fundo, embora eu não seja jornalista tenho esse senso de
detetive e fui tentar pegar uns títulos mais "antigos" desse """gênero""" (os
puristas não consideram como gênero sequer como literatura) e qual foi minha
surpresa?
- achei chato
- não me empolgava
- achei chato
- não me empolgava
- extremamente clichê
Partindo disso comecei a pensar "será que eu cresci?" caso vocês tenham notado
ultimamente tenho ido muito pro lado da ficção científica, weird (Chuck
Palahninuk), e coisinhas mais "adultas" por assim dizer, tenho recorrido até
mesmo aos clássicos(!!!!!). Então ALGO mudou.
Ainda tenho muita coisa salva no Kindle, alguns físicos que comprei e ainda não li, mas infelizmente os lançamentos não tem chamado a mínima atenção no meu radar. John Green? Ainda amo, mas está sem lançar algo faz tempo.
Ainda tenho muita coisa salva no Kindle, alguns físicos que comprei e ainda não li, mas infelizmente os lançamentos não tem chamado a mínima atenção no meu radar. John Green? Ainda amo, mas está sem lançar algo faz tempo.
Ainda tenho uma luta interna onde jogo a culpa nas editoras e na qual não
quero aceitar que amadureci nas preferências literárias (oi, Peter Pan). No
meio desse caminho também aprendi a abrir mão e me libertar de muita coisa,
antes eu ficava me sentindo culpado mesmo quando o livro tava ruim e me
forçava a terminar, hoje em dia se não vingar paro sem dó, afinal no meu caso
a literatura é um escape, entretenimento de stress já bastam os códigos em
Python.
Essa inspiração de escrever apareceu devido a esse fato totalmente ligado ao
blog, inspirado em Hayley Williams uma das maiores cantoras da minha geração
que tem uma idade próxima e sofreu junto comigo (na época do After Laughter
[2017+-] a track 26 é sobre uma crise de identidade, crescimento e tal.
eu também tinha 26) acompanhou meu sofrimento durante toda a discografia do
Paramore lançando verdadeiras bombas acalentadoras durante mais de 15 anos.
Obrigado ruivinha, te amo!
Amadureci? Em muitas áreas nas outras continuo o mesmo.
Continuo sendo emo, ainda ouço MUITO post hardcore e não pretendo parar nunca,
um dos planos futuros é montar uma banda e ganhar o mundo gritando, fazendo
letra pra adolescente se cortar e adulto com crise se identificar.
Ainda não superei o fim da MTV.
Aprendi definitivamente a ligar o foda-se.
Não sofro mais tanto com relacionamento.
Dub techno é uma nova paixão que descobri aos 30 bem diferente da barulheira
que amo e estou acostumado,, ótimo pra concentrar e ler.
South Park é o melhor desenho de todos os tempos.
Odeio o instagram a cada dia que passa.
Tenho uma ambição de trazer o emo ao mainstream de novo, e vou conseguir.
O espiritismo abriu minha mente.
Acho que é isso.
Off: Recentemente tenho voltado a 2011 ouvindo electronic core, um rockzinho com synth que foi muito popular nessa época. A nostalgia tá começando a bater por aqui.