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Hora de Ler: A Grande Caçada (A Roda do Tempo #2) - Robert Jordan


E aí leitores do Tedio, tudo bem?

Hoje finalmente trago a vocês o review do segundo livro da Roda do Tempo: A Grande Caçada. Contém spoilers! Caso você queira ler um pouco sobre a série em si, leia esse post.

Também aproveitando a deixa: a partir de hoje, vou postar uma resenha mensal para os livros 2 a 5 e fechar com o lançamento do livro 6 pela Intrínseca, previsto para Abril de 2018. Bem vindos ao Especial Surpresa da Roda do Tempo!!   :D 

A Roda do Tempo gira, e Eras vêm e vão, deixando memórias que se transformam em lendas. Há séculos os menestréis narram a Grande Caçada à Trombeta de Valere, que muitos pensavam não passar de uma história, e agora foi encontrada. Ela seria usada para convocar heróis mortos de seus túmulos para lutar contra o Tenebroso, mas alguém a roubou.

Rand al’Thor, Mat Cauthon e Perrin Aybara juntam-se aos soldados shienarianos, dispostos a sacrificar a própria vida para recuperar o artefato. No entanto, há algo que Rand teme ainda mais do que as forças do Tenebroso: a mácula de saidin. Rand sabe que está condenado à loucura e à morte e se pergunta se conseguirá ajudar seus amigos antes que isso aconteça ou se será ele próprio o responsável por destruí-los.

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Amigos e amigas do Tedio, que mudança.

Como eu disse lá atrás, no post de O Olho do Mundo, o estilo de escrita do primeiro livro e do restante da série são bem diferentes, e primeiramente quero falar sobre isso. O primeiro livro foca na introdução do universo ao leitor; no segundo temos mais introduções sobre mitologia e história, além do uso e da natureza do Poder Único. Também tivemos vislumbres nos planos do Tenebroso através de POVs de Amigos das Trevas. Houveram aprofundamentos em política também, além de começarmos a ver os outros povos daquele mundo.




A fluidez desse livro em si me fez gostar bastante dele. Além da mudança do estilo de escrita, outro destaque foi a mudança da representação de certas características de personagens - se eles eram ‘do bem’ ou não. No primeiro livro isso parecia ser binário - um Amigo das Trevas era sempre representado por uma pessoa de caráter estranho, agora no segundo livro essa característica se atenuou bastante... No fim das contas, deve-se aprender a ficar com um pé atrás com certos personagens.

O segundo livro começa mais ou menos um mês após o fim do primeiro.  Rand & cia. recuperaram a Trombeta de Valere mas esta foi roubada debaixo dos narizes de todo mundo em uma fortaleza (inclusive um punhado de Aes Sedai, junto com a líder da organização). O grupo principal, então, se divide: Rand, Mat, Perrin, Loial e um grupo de soldados da fortaleza vão atrás da Trombeta, enquanto Egwene, Nynaeve, Moiraine, Lan e as Aes Sedai seguem para Tar Valon (as duas primeiras receberão treinamento para se tornar Aes Sedai).

De novo, temos muita, muuuita andança e infodumps, mas nada que arruíne a história. Rolam muitas coisas loucas e imprevistos, mais um pouco de desenvolvimento de personagens, além das mudanças que mencionei anteriormente. Inclusive, nesse livro rola o primeiro comentário sobre universos paralelos (e uma viagem a um dos universos sem querer).

Os subgrupos até se separam em grupos menores, mas novamente no final todos se reencontram. A parte final do livro é espetacular! Pelo menos ela me deixou super empolgado pelo restante dos livros. 

Atenção! Spoilers à frente. Clique no botão abaixo para mostrar/esconder o texto por sua conta em risco :)



E pra finalizar, o momento ‘vou dar um tiro no Jordan (parte 2 de 14)’ não foi por estupidez mas foi por raiva. Liandrin, sua vaca! SUA VACA MALDITA! ESPERO QUE SUA ALMA ARDA ETERNAMENTE NO INFERNO! 



Relembrando que os cinco primeiros livros já foram traduzidos pela Intrínseca (e o sexto vem aí!!), disponíveis em formato físico e digital em todo o país.

Até a próxima resenha, leitores!!
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